A ilha de Johnny Castaway

Como todo bom geek, minha proteção de tela é o bebê dançarino Johnny Castaway, aquele náufrago que ficava fazendo macaquices numa ilha deserta.

Porém, o que ninguém sabia, é que a ilha de Johnny Castaway não existe! Isso mesmo, é tudo um sonho! Corram para as colinas!

Como um enredo de Lost, em um momento muito particular da trama de JC a verdade é revelada, e todo o universo mágico do pequeno John é desmascarado. Num furo de reportagem, consegui capturar o exato momento em que o misterioso Johnny nos apresenta a verdadeira face de suas aventuras:

(Sim, esta imagem é real. Acostume-se com a ideia)

Análise Tática - Rodada 03

Sem mais delongas, o resumo esportivo do final de semana:

1. Corinthians chutou o cachorro morto Barueri. 2x1. Com gol do Souza. SOUZA. O mundo tá perdido.
2. Cruzeiro ganha do Vitória por 2x0, 2 gols do Kléber. Ô saudade =/. Ele foi domingo ver o jogo do Palmeiras. ^^
3. Inter ganha do Goiás lá na capital sertaneja. Jogando com metade dos titulares. Jogo absolutamente chato, mas tudo bem. Agora o time da Du é líder, com 9 pontos.
4. Fluminense tomou uma piaba do Santos: 4 a 1. Fluminense resolveu brincar no brasileirão este ano também. Ontem no estádio, há quem diga que gritavam "Volta, Renato Gaúcho"...
5. Grêmio vence o Botafogo, por dois tentos a zero. Botafogo sente a falta de suas principais estrelas: Reinaldo, Maicossuel e Manequinho Mijão. Este último pediu demissão do cargo de Mascote do Botafogo, após a campanha pífia do time na copa do Brasil este ano.
6. Náutico sofre, mas vira contra o Atlético Paranaense. 3x2, em plena Baixada. Destaque para o goleiro Galatto, que tem o nome de sorvete da Kibon, falhando num dos gols de forma bizarra. É como eu sempre digo. Perder tudo bem, mas perder pro time do Carlinhos Bala, aí é sacanagem.
7. Palmeiras empata em 0 com o GLSPFC. Destaque para o (sempre) apito amigo do SPFW, que deixou de dar um pênalti es-can-da-lo-so em cima do Diego Souza, e ainda expulsou in-jus-ta-men-te o nobre atleta Maurício Ramos. Vergonha, CBF, vergonha.
8. Flamengo vence o time de Marcelinho Carioca. 2x1, com gols do Josiel. Cara, Josiel, jogando contra Pablo Escobar (atacante do Santo André). Pablo Escobar era o nome de um traficante de drogas. Deve ter sido ele a fornecer o Josiel pro Flamengo.
9. Atlético Mineiro vence, com galhardia, o Leão da Ilha de Lost. Incrível como o Sport perdeu forças com a eliminação da Copa Libertadores. Primeiro caso de morte por gripe suína confirmado no Brasil? Aguarde os próximos capítulos.
10. Avaí empata em 2 gols com o Coxa Branca. Coxa segue sem vencer no campeonato, e o avaí perdeu a única chance que tinha de vencer no Brasileirão 2009. Cacau Menezes e Guga discordam de mim. Quem viver, verá.

Destaque da rodada

A roupa laranja do Fernando Henrique, goleiro do Flu. Totalmente in, gente. Tô begem. No próximo jogo, contra o Náutico, FH promete um outfit muito mais poderoso, com uma melancia estilizada pendurada no pescoço.

Análise Tática - Rodada 02

Eu tava viajando, e não pude fazer a análise tática da primeira rodada. Então, pra todos os efeitos, foi tudo legal, foi tudo divertido, e bababá. E o campeonato começa oficialmente agora.

Vamos aos fatos marcantes da segunda rodada do brasileirão 2009:

1. Coritiba tomou um sapeca do São Caetano Santo André. O time de Pablo Escobar (!) meteu 4 a 2 nos coxas brancas. Marcelinho Carioca x Marcelinho Paraíba... O jogo ficará pra sempre na história como "O duelo dos Marcelinhos que já deveriam ter encerrado a carreira há 10 anos";
2. Atlético Mineiro ganhou do Grêmio, com aquele penaltizinho safado, aos 50 minutos do segundo tempo da prorrogação. Presidente do Grêmio manifestou-se contra a arbitragem, dizendo que vai formar uma república Sulista. Já o Galo ficou quietinho, na dele, achando que ninguém viu nada.
3. Flamengo empata com o Avaí. Péssimo resultado para o time Alviceleste, que briga ponto a ponto pela liderança do campeonato, e não pode se dar ao luxo de perder pontos jogando contra times pequenos.
4. SPFW empata com o Atlético curitibano. O destaque da partida foi André Lima, o artilheiro do cavanhaque esquisito. Ele fez o gol decisivo e tals. Mas parece um bode.
5. Barueri empata sem gols com o Fluzão. Jogo chato da rodada? Com absoluta certeza. Troféu Lelo pra ele! (O troféu Lelo será entregue sempre ao jogo mais chato e sem importância da rodada. Ele homenageia nosso colaborador Lelo, que postou 5 vezes no blog, e em todas as 5 vezes foi absolutamente sem graça)
6. Palmeiras consegue um ótimo resultado fora de casa. Num jogo aguerrido e lépido, o time alviverde deu um baile tático na equipe colorada e sai do beira-rio aplaudido de pé pelos torcedores adversários. A arbitragem pífia foi o ponto negativo da partida, contribuindo decisiva e negativamente para o resultado. Final: Juiz 2, Palmeiras 0.
7. Santos tropeça, e deixa o Goiás empatar. Com gol impedido e tudo. Santos candidatíssimo ao rebaixamento. Goiás candidatíssimo a time do meio da tabela, aquele que tá lá porque alguém tem que estar. O time mais ou menos, o time café com leite, o time vaca amarela.
8. Botafogo empata em 0 com o Coringão. Jogando um futebol que lembra os bons tempos de segunda divisão, O fogão e o timão fizeram um jogo pegado, agarrado, chato mesmo. Corinthians continua sem fazer gol no brasileirão.
9. Náutico ganha do Cruzeiro por dois a zero. Uma coisa é você perder, outra coisa é você perder pro Náutico. Agora uma coisa é perder pro Náutico, com gol do Carlinhos Bala. Técnico do Cruzeiro ameaçadíssimo de demissão depois dessa.
10. Vitória vence o Sport. O leão da ilha sentiu o baque de ter sido e-li-mi-na-do da Libertadores, competição pra gente grande. Já o Vitória fez a lição de casa, e fez o golzinho dele, que rendeu a liderança da competição e tals.

Destaque da rodada:

A Charanga do Internacional! Com músicas descoladíssimas como Can't Take My Eyes Off You (Diana Ross), Brasília Amarela (Mamonas), entre outras, a banda que atiçava a torcida do Saci ar-ra-sou. A festa continuou noite adentro, com clássicos do cancioneiro gauchesco, como YMCA e I Will Survive. Gloria Gaynor é Deus, e Cher é seu profeta.

Até a próxima, pessoal. Me linkem. ¬¬. Me sigam também: @perereco


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Brincadeira do Garrafão - Regra oficial

Essa era a regra oficial da Brincadeira do Garrafão, realizada no C. E. Hercílio Luz, no início da década de 90:

1. Era desenhado um garrafão no chão, utilizando para isso o tênis do cara riquinho, para marcar o chão de terra do pátio do colégio. Geralmente, este serviço era feito por duas pessoas, cada uma desenhando um lado do garrafão (afinal, o cara riquinho tinha dois tênis);
2. Era definido o céu, o lugar onde o pegador teria que ir para se ver livre do espancamento. Nosso céu era o poste que servia de suporte para a rede de vôlei, localizado propositadamente longe do garrafão, para que a tarefa de ir ao céu fosse a mais dolorosa possível;
3. Após a riscagem do garrafão, era sorteado um pegador. O sorteio consistia basicamente em "escolher o cara riquinho". Se, por algum motivo, o cara riquinho faltasse, o garrafão era desfeito e jogava-se futebol de pinha;
4. O pegador deveria (como o nome diz) pegar as outras pessoas participantes do jogo, tocando-as com as mãos ou com os pés (o chamado "peguei no chute").
5. Se algum jogador tivesse ido ao banheiro / merenda e retornasse após o início do jogo, este era automaticamente declarado pegador.
6. Agora a regra essencial: Todos os jogadores podem entrar e sair do garrafão por qualquer lado, mas o pegador somente poderia entrar ou sair através da boca do garrafão;
7. Quando o pegador entrava/saía do garrafão sem ser pela boca, ou se qualquer participante pisasse na linha do garrafão e fosse denunciado, iniciava-se a penalidade. O participante deveria ir até o céu, debaixo de tapas e socos nas costas;
8. Em dias especiais (geralmente quando havia reunião de professores), era adotada a regra especial, habilitando tapas e socos em outros lugares além das costas do participante;
9. Em dias muito especiais (geralmente último dia de aula do ano), era adotada a regra deluxe, habilitando chutes, pontapés e a judiaria, que consistia em colocar o participante mais forte entre o pegador e o céu, para impedi-lo de livrar-se do castigo;
10. Em alguns casos especiais (sangue ou cair no chão e começar a chorar), o participante deixava de sofrer as penalidades, e deveria ser excluído do jogo por 1 semana.

No próximo post, as regras internacionais para o Futebol de Pinha.